Adolescente e drogas
PSICOLOGIA
ANA FLÁVIA ROTTA
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RELAÇÃO DA OBRA “O ALIENISTA” COM OS FATOS HISTÓRICOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL E NO MUNDO
CAMPO MOURÃO
2013
O Alienista é uma obra literária do escritor brasileiro Machado de Assis. Nesta obra, o autor realiza claramente uma crítica às instituições psiquiátricas no Brasil e também, à postura do cientista e do extremo cientificismo do final do século XIX. Dr. Simão Bacamarte (protagonista), médico, volta à terra natal, Itaguaí, para entregar-se ao estudo da ciência. Com o tempo, resolve dedicar-se ao estudo da sanidade e da loucura humana, fundando o seu manicômio, a Casa Verde, onde os loucos da cidade se instalariam e seriam tratados favorecendo também o estudo de tal doença. Casou-se com D.Evarista que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar à Dr. Simão filhos robustos e inteligentes. No entanto, isso não aconteceu. Dr. Simão dedicava-se muito ao estudo dos “seus” loucos, e assim, passaram-se dois meses e D. Evarista se sentiu abandonada e logo caiu em melancolia. O marido, a fim de tirá-la desse estado, concedeu uma viagem ao Rio de Janeiro. A partir de então, Dr. Simão estudava mais ainda e se dedicava. Foi aí que começou o terror em Itaguaí, quando foi levado à Casa Verde, Costa. Ele havia recebido uma herança que dava para viver até “o fim da vida”, mas gastou-a toda em empréstimos aos outros, chegando à miséria. Todos se surpreenderam com a prisão de Costa, já que esse era um homem são. Quando a prima foi pedir pelo primo acabou também sendo levada presa. Depois prenderam Mateus, o homem apenas tinha uma bela casa com um belo jardim a qual vistoriava cedo e à noite repousava para que os outros admirassem ele e a casa. Certo dia, D. Evarista retorna à Itaguaí. Ela era a esperança da cidade de que Simão parasse com as prisões. Porém, em um jantar, um sujeito que discursou elogiando D. Evarista foi levado à Casa Verde e preso.