Adolescencia: uma invenção?
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
Disciplina: Metodologia Científica
Aluna: Cleibiana Seibel
Professora: Letícia Lemos Gritti
Data: 28/05/2013
Atividade: Resumo de texto
Adolescência: uma invenção?
Cleibiana Seibel
Sérgio Ozella, no artigo “Adolescência: uma perspectiva crítica”, publicado no capítulo 1, páginas 16 a 24, em material veiculado pelo Ministério da Saúde, através do Conselho Federal de Psicologia, datada do ano de 2002, analisando opiniões de vários estudiosos na área da Adolescência e Psicologia, faz considerações que salientam a afirmação de que “[...] a adolescência não é um período natural do desenvolvimento” (p.21). O autor possui graduação em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento (1967), mestrado em Psicologia Social - Programa de Estudos Pós Graduados em Psicologia Social da PUCSP (1980) e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992). É professor associado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sócio histórica, psicologia, adolescente, psicologia social e sentido. Aposentado e afastado da carreira desde 2009. (Fonte: Currículo Lattes)
O brasileiro Ozella afirma que a concepção sobre a adolescência vigente na Psicologia está impregnada por estigmas e noções patológicas (Ozella, p.16). Esta visão naturalista e universal sobre o/a adolescente é abordada por vários estudiosos, porém, para o autor, Erik H. Erikson “foi o grande responsável pela ‘institucionalização da adolescência’ como fase identificada pela dificuldade de estabelecer uma identidade própria e por ser quase um modo de vida entre a infância e a maturidade.” (Erikson apud Ozella, 2002, p.16).
Ozella faz referência a vários autores pesquisadores do tema como: Debesse (1946), Aberastury