Adolescencia Cognitiva
Quando o ser humano chega à adolescência é um momento de transição onde se tem novas experiências e conhecimentos. Isso trás mudanças na maneira de pensar sobre as informações, caracterizando uma autonomia e rigor em seu raciocínio.
Todo adolescente enfrenta um problema experimental de controle de variáveis, seus mecanismos mentais para resolver esse tipo de problema são diferentes aos mecanismos de uma criança.
O pensamento operatório formal é um conceito de equilíbrio que ocupa um papel central na analise de Piaget e do seu ponto de vista podemos identificar dois tipos de reversibilidade, a inversão ou negação, que resulta na anulação da operação realizada, por outro lado temos a reciprocidade, que significa voltar ao ponto de partida. Sua principal característica é reunir em um só sistema a inversão e a reciprocidade, é durante essa etapa que a criança conhece essas duas operações concretas, mas como sistemas isolados.
Piaget e Inhelder apresentam em seu trabalho as características da fase das operações formais que se iniciam aos 11-12 anos e estabiliza-se nos 1415, sendo essa a fase final do desenvolvimento cognitivo.
Piaget realiza um método clinico em indivíduos entre 5 e 16 anos, apresentando a eles tarefas de química, física e outras matérias
com o
objetivo de determinar se o individuo possui habilidades ou estratégias cognitivas. Através de um teste para medir a flexibilidade de varinhas Inhelder e
Piaget conceituam a fase das operações formais como características estruturais e funcionais das quais formaliza o comportamento dos sujeitos diante das tarefas apresentadas e aos traços gerais do tipo de pensamento que representam formas ou estratégias para resolver problemas.
Na
adolescência,
o
pensamento
hipotético-dedutivo
procura
problematizar tudo àquilo que se vincula a dados reais e/ou atuais. Dessa forma, o adolescente conclui com base no seu raciocínio.
Na fase da adolescência