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Estado - nasce na Europa século XIX. Desenvolveu-se então a ideia de Estado-nação: uma forma centralizada de poder público reconhecida internacionalmente, com organização política, soberania, população e território definidos.
Estado moderno - sugere o momento histórico em que se cristaliza uma organização política e jurídica central, a qual se opõe à pluralidade de forças sociais característica da Idade Média. Essa organização do poder se afasta dos laços de obrigação territorial de origem medieval e consolida um comando político de caráter impessoal.
Dois fenômenos históricos estimularam seu surgimento Estado Moderno :
-(1) o fim das relações públicas entre indivíduo e Estado
-(2) a concentração progressiva da propriedade.
O Estado moderno nasce, tendente a ser laico (não religioso), sujeito à permanência da operação burocrática (corpo estável de funcionários), aspirando à paz e à ordem, e identificando o povo como fator central para que sua estabilidade – mesmo sob conflito – seja alcançada.
A dinâmica das necessidades comerciais estimulou o rompimento com a educação dogmática da Igreja. O incremento do comércio entre as cidades gerou um homem prático, que necessitava de instrumentos de comunicação e resolução de problemas concretos, que não passassem pelo dogmatismo.
O Renascimento inaugura-se com uma forte censura à Igreja. Em especial, critica as pretensões papais de fundir poder espiritual e poder temporal, e seu objetivo de indicar, controlar e julgar o Imperador.
Nicolau Maquiavel = chama a atenção do Príncipe para que olhe para o povo se quiser governar bem uma cidade. Ele radicaliza a tese da importância do povo, que de elemento passivo se transforma no motor do equilíbrio político. No conflito entre governantes e governados, a pressão do povo sobre o governo obriga as instituições políticas a se adaptarem para evitar a desordem e a guerra civil, criando canais de comunicação e participação. Para o autor, essa dinâmica conflitiva