Admirável mundo novo
Livro, publicado em 1932, por Aldous Huxley (1894 - 1963) é um romance de ficção científica em que a ciência cumpre a sua promessa de livrar o homem da dor e do sofrimento, da velhice e da 'morte'.
Com uma mudança de costumes radicais, tudo o que antes era moral, sagrado e divino, passar a ser imoral, ignóbil e desprezível. A família deixa de existir, bem como as religiões e todos seus deuses. As pessoas tem sua origem num laboratório em que a reprodução da espécie é feita através replicação de embriões utilizando várias técnicas revolucionárias. A sociedade é organizada a partir do lema Comunidade, Identidade e Estabilidade, dividida em castas: Alfas, Betas, Gamas, Deltas e Ipsolons, respectivamente da superior (Alfas) para a mais inferior (Ipsolons) cada um desses com a classificação Mais-Mais, Mais e Menos, que seria definida de acordo o tipo de 'decantação'.
Seu novo deus é o grande Ford, com direito a cerimônias "religiosas" do dia da Solidariedade. Sua felicidade estava garantida pelo soma, uma poderosa droga sedativa inofensiva ao organismo. "Todos são de todos", este era um dos condicionamentos para evitar a monogamia, a procriação natural, que era considerado a coisa mais repugnante.
Para garantir a estabilidade, todos eram condicionados de acordo o Condicionamento Pavloviano e as técnicas hipnopédicas, a se comportarem de modo a colaborar com a manutenção desta sociedade, sem questionamentos: amar a sua casta, desprezar as inferiores, considerar a importância de todos, odiar a solidão, a arte, e toda forma de divertimento solitário, consumir o soma e consumir tudo... e a considerar a morte como algo natural, sem importância.
O livro faz alusão a diversos pensadores, dentre eles Karl Marx, Freud, Bernard Shaw, John Watson, William James e principalmente Shakespeare... dentre outros.
O livro espelha o retrato da sociedade época, demasiado racionalista, se afundando no vazio da produção técnica e científica,