admiravel mundo novo
Por Renata Trommer, acadêmica de nutrição FSP-USP, estagiária curricular em Marketing
Nutricional da Nutrociência Assessoria em Nutrologia.
O incremento no uso de adoçantes no mercado brasileiro ocorreu, principalmente, a partir de 1988, quando a legislação deixou de classificar os produtos dietéticos como fármacos - produtos a serem consumidos por portadores de doenças específicas- e passou a aceitá-los como passíveis de consumo pela população em geral (12). Assim, no Brasil, segundo a
Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (ABIAD), o mercado de alimentos sem-açúcar apresenta uma taxa de crescimento de no mínimo 10% ao ano. Cada vez mais os consumidores buscam este tipo de opção porque desejam alimentos de sabor doce sem as calorias adicionais (11). Em relação, às gestantes (que se preocupam com o excessivo ganho de peso) e às lactantes (que visam à recuperação do peso pré-gestacional) este interesse não é diferente. No entanto, estas mulheres convivem com o dilema: “será que posso consumir adoçantes durante a gestação e aleitamento sem causar danos ao bebê?”; “Dentre toda a diversidade de produtos e substâncias presentes no mercado quais seriam os mais seguros?”.
Em primeiro lugar, vale esclarecer o que são os adoçantes: estes podem ser definidos como os produtos que contém substância chamada edulcorante (significado= que adoçam) que confere o sabor doce (2). Além dos edulcorantes, os adoçantes contêm em sua composição substâncias chamadas agentes de corpo que têm a função de conferir maior estabilidade, melhorar a aparência ou o sabor dos adoçantes. Estes agentes podem ser derivados do álcool – dentre os mais conhecidos cita-se o manitol, sorbitol e xilitol – ou do amido, como é o caso da lactose, frutose e açúcar invertido, por exemplo.
Quando se fala em segurança do uso de adoçantes é válido destacar, que para que sejam aceitos e comercializados