Administração
“Não existe senhor sem terra, nem terra sem um senhor”, já diziam os senhores feudais. A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental e central estava dividida em áreas conhecidas como "feudos". Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as varias centenas de acres de terra arável a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava. Na orla da terra arável havia, geralmente, uma extensão de prados, terrenos ermos, bosques e pasto. Nas diversas localidades, os feudos variavam de tamanho, organização e relações entre os que os habitavam, mas suas características principais se assemelhavam de certa forma.
A cultura em faixas foi típica do período feudal. É claro que era muito dispendiosa e, passadas algumas centenas de anos, foi totalmente posta de lado. Hoje, sabemos muito mais sobre as plantações alternadas, fertilizantes, e mil e uma formas de conseguir maior produção do solo, do que os camponeses feudais. O grande progresso, na época, foi a substituição do sistema de dois por três campos. Embora os camponeses feudais não soubessem ainda quais as colheitas que melhor se sucederiam, a fim de não esgotar o solo, na verdade sabiam que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, era ruim, e assim mudavam o plantio, de campo para campo, todo ano.
Ou seja, saber administrar é uma necessidade quem vem de tempos.
Várias teorias foram elaboradas a partir de então, cada qual baseada em algum fundamento da época em que foram enfatizadas. Citaremos então alguns desses teóricos e suas respectivas teses. Segundo Frederick Taylor, “a questão não é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma inteligente.” (MAXIMIANO, 2006, p.41-42). Para ele, o ideal era dividir bem os setores, somente o gerencial deveria raciocinar, o trabalhador da produção somente faria o que era lhe ordenado. Apesar de Taylor concordar com o trabalho assalariado, as pessoas não simpatizavam com ele por não poderem contribuir com suas