Administração
Grande parte dos empresários bem-sucedidos possuem uma habilidade em suas negociações, que são desenvolvidas e aprimoradas ao longo do tempo e muitas vezes ele acaba adquirindo ou criando métodos próprios pela sua incessante prática na negociação de bens. Este artigo tem por objetivo apresentar um método compreensível e conceitualmente correto de cálculo do valor pelo qual a participação em uma empresa de pequeno porte (EPP) deve ser vendida ou comprada. Um método específico para avaliação de empresas de pequeno porte deve ser simples, de modo que o próprio empresário possa aplicá-lo e convencido de sua validade, possa negociar a partir de um valor justo para a participação acionária em questão.
Alguns métodos inadequados:
1º) Tomar como valor da empresa o seu patrimônio líquido contábil. Pois mesmo quando os livros espelham corretamente a situação contábil da empresa, o seu patrimônio líquido expressa apenas o valor histórico (corrigido ou não) dos seus ativos tangíveis. O valor contábil da empresa não reflete, nem poderia, os seus ativos intangíveis, também chamados de goodwill que é a principal fonte de imprecisão das avaliações com base no patrimônio. Uma empresa deve ser avaliada pelo seu potencial de geração de resultados futuros e não pelos recursos historicamente consumidos na sua criação.
2º) Fixação do valor da empresa por meio de um múltiplo das vendas mensais. Esta abordagem impera para empresas que possuem certa homogeneidade operacional, com padarias, postos de combustíveis, videolocadoras, disque-pizzas, motéis, entre outras. Por esse método de avaliação há um pressuposto desconhecido pela maior parte dos praticantes, que as empresas do ramo são tão semelhantes entre sí que é lícito considerar homogêneo tantos riscos quanto as