administração
Para Viadiu (2002), a consultoria é algo moderno, advindo da Revolução Industrial, onde as consultorias eram realizadas para analisarem e corrigirem possíveis erros na produção, incluindo desperdícios e redução de custos. Porém, os consultores da época apenas analisavam os problemas, apenas observando-os e, após isso, realizavam relatórios de difícil execução, o qual o autor destaca ser um dos pontos fracos deste tipo de modelo clássico de consultoria.
De acordo com Drucker (1976), a consultoria pode ser vista como um psiquiatra não licenciado, e os clientes como os pacientes, ele ouve e avalia os sintomas para então fornecer o diagnostico certo, e qual o tipo de tratamento que este paciente terá que realizar, entende-se que se avalia a necessidade da organização precisar de um tratamento especifico para a doença diagnosticada, no caso o psiquiatra indica um tratamento, mas cabe ao paciente se submeter ou não ao tratamento, ou seja, o consultor é aquele que vai diagnosticar o problema, e propor medidas para soluciona-lo, mas não cabe a ele tomar a decisão de fazer o tratamento, e sim ao cliente.
Crocco e Guttmann (2010) afirmam que o processo de consultoria é a contratação de um ou mais profissionais capacitados e externos, com o objetivo de identificar e analisar a situação que a organização se encontra, com o objetivo de fornecer recomendações adequadas, ou seja, um aconselhamento para a tomada de decisão, a consultoria pode ser vista como um serviço que visa auxiliar os gestores na análise e solução de problemas e quais ações deve-se adotar para uma gestão bem-sucedida.
Seguindo esses preceitos, Oliveira (2011), também destaca a ideia de que a consultoria é um processo de interação entre um profissional que não é um funcionário interno da empresa, que é contratado exclusivamente para analisar os possíveis problemas da organização e auxiliar os gestores nas tomadas de decisão, quando este não tem mais o controle