Administração
A aprendizagem é tanto uma arte quanto uma disciplina: enquanto arte, requer sensibilidade para dar matizes, para ser audaz, para lidar com incertezas; requer humildade e firmeza de propósito para superar o fracasso, e também a capacidade para respeitar-se sempre, em qualquer condição; enquanto disciplina, é um processo que tem características estruturais, que se assenta no passado (história), se realiza no presente (com a ação, com a prática) e permite desenhar o futuro (fazer história, criar). Tudo isso é aprendizagem. E aprendizagem continuada é desenvolvimento.
A aprendizagem tem um papel fundamental nos resultados que obtemos, tanto no domínio pessoal quanto organizacional. Referimo-nos à aprendizagem como um processo que permeia todos os domínios da vida e não só aquele associado ao “aprendizado de sala de aula”.
As reflexões de Fernando Flores (1995) sobre o fenômeno da aprendizagem nos dizem que nela podemos identificar dois tempos: um tempo inicial, no qual não sabemos fazer algo e um tempo final, no qual podemos declarar que sabemos fazer esse algo. Existem três condições para que possamos dizer que sabemos: primeiro, que isso que aprendi posso fazê-lo com autonomia, ou seja, sem precisar da ajuda de outros; segundo, que posso fazê-lo com
efetividade, ou seja, com eficácia e eficiência; e terceiro, que consigo resultados positivos recorrentemente.
Os Níveis de Aprendizagem
Fernando Flores (1995) compreende o desenvolvimento da aprendizagem das pessoas num processo progressivo através de seis níveis de competências.
Esta progressão vai desde o nível do principiante até o nível do mestre.
Vejamos, a seguir:
Principiante: Neste nível, o aprendiz começa a desenvolver habilidades seguindo as regras e distinções dadas por um manual. O principiante não tem condições para antecipar a maneira como vai agir em situações em que não existam as regras que ele aprendeu. Seu trabalho