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Você, por certo, já ouviu alguém dizer por aí:
- Aja (ou seria haja?) paciência!
Percebeu que um grande número de vocábulos, os quais apresentam semelhanças gráficas e sonoras, tendem a nos acompanhar mediante distintas circunstâncias comunicativas? Sem dúvida! Por esta razão é que muitos usuários se sentem acometidos por alguns questionamentos no momento de optar pela forma correta.
Assim, mediante tal realidade, dispomo-nos a discorrer acerca dos pontos que demarcam duas corriqueiras formas verbais, expressas por “aja” e “haja”, as quais integram nosso linguajar rotineiro. Assim sendo, voltemos ao exemplo anterior, atendo-nos agora, à forma adequada:
Haja paciência!
Ora, de forma simples, devemos constatar que “haja” representa o presente do modo subjuntivo, fazendo referência à primeira ou terceira pessoa, bem como a forma afirmativa ou negativa do modo imperativo do verbo “haver”, assim expressas:
Presente do modo subjuntivo
Que eu haja
Que ele haja
Forma afirmativa e/ ou negativa
Haja você
Não haja você
Outros sentidos que podemos atribuir à forma verbal em questão são ocorrer, acontecer, existir. Dessa forma, temos:
Que exista, que ocorra paciência.
A outra forma, representada por “aja”, nada mais é do que a forma flexionada, demarcada também pela primeira ou terceira pessoa do presente do modo subjuntivo, como também das formas imperativa e negativa, só que desta vez se referindo ao verbo “agir”. Assim, constatemo-las:
Presente do modo subjuntivo
Que eu aja
Que ele aja
Forma formativa e/ou negativa (modo imperativo)
Aja você
Não aja você
Podemos, por conseguinte, atribuir à tal forma o sentido de atuar, proceder. Assim, materializando a afirmativa, temos:
Aja sempre com cautela. (atue)
Desejo que você aja de forma consciente, mediante a tantas intempéries. (proceda)
Aja se refere ao verbo agir; e haja, ao verbo haver
Você,