Administração
Desenvolvido pelo economista paquistanês Mahbud Ul Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento desde o ano de 1993; este índice utiliza certos critérios de avaliação (renda, longevidade e educação) para medir o desenvolvimento humano em 177 países, podendo ser utilizado também, observando-se as modificações para adequá-lo a núcleos sociais menores.
O IDH varia de 0 a 1, sendo considerados de baixo desenvolvimento os países que atingem menos de 0,499 pontos, de médio desenvolvimento os que possuem notas de 0,500 até 0,799, e de alto desenvolvimento os países que atingem pontuação superior a 0,800.
No critério educação, considera-se a taxa de alfabetização e a taxa de matrícula; no critério longevidade considera-se a expectativa de vida ao nascer; e no critério renda considera-se o PIB per capita (PIB total dividido pelo número de habitantes do país) medido em dólares.
No último relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 2006, o Brasil ocupava a 69º posição, alcançando 0,792 pontos, o que mantém o país no grupo dos 83 países com desenvolvimento médio. No entanto, devido à reformulação realizada pelo IBGE no cálculo do PIB, divulgada este ano (2007), o Brasil pode obter resultados ainda melhores no IDH, chegando a se posicionar no grupo dos 63 países com "alto índice de desenvolvimento humano". Porém, devemos ressaltar que o IDH, apesar de ser um dos melhores parâmetros para avaliação das políticas públicas, não poderá ser considerado sozinho para medir o "desenvolvimento humano" de um país, pois este conceito é bastante subjetivo, afinal é necessário avaliar também diversos outros fatores que influenciam neste “desenvolvimento”, como a distribuição da renda entre a população, que no Brasil, apesar de sermos classificados como um dos países com maior concentração de renda, obteve melhoras significativas, fazendo com que