administração
Na visão de Michael Porter, a maioria das empresas fundamenta-se em boas práticas operacionais, não em estratégias. Ele entende que para se ter uma boa estratégia é preciso:
Propostas de valor dos clientes - Consiste em saber o que o cliente quer, que tipo de necessidade possui e quanto está disposto a pagar
Uma cadeia de valor diferenciada do concorrente - Se o produto for idêntico e a entrega semelhante, em vez de estratégia tem-se uma concorrência em eficácia operacional
Trocas estratégicas - Deve-se escolher entre os produtos aquele que seja difícil de ser copiado. A escolha por um determinado produto fará a concorrência atacar o outro. Isso dá a oportunidade para que a empresa seja específica e única naquilo que faz
Reforçar simultaneamente parte da cadeia de valores - A variação é importante para sustentar as vantagens estratégicas. Um bom exemplo é a rede de roupas espanhola Zara, que tira de circulação roupas que "não emplacam" na primeira semana de vendas. A Zara tem confecção própria (produção rápida) e controla a logística (distribuição eficiente). "As peças da estratégia se encaixam, ampliando a capacidade competitiva. Quem quiser copiá-la terá de abrir uma outra empresa", advertiu.
Continuidade - A estratrégia deve ser praticada durante vários anos e a proposta de valor deve ser mantida. Oferecer um bom produto em um ano e outro de qualidade inferior, mas com preço baixo, em outro ano, confundirá o consumidor. Pode-se ter continuidade estratégica e melhoria contínua ao mesmo tempo, desde que a proposta de valor seja reforçada. A estratégia não é rígida, a ponto de não admitir mudanças.
Líder da empresa deve ser o principal estrategista
De acordo com Michael Porter, a maioria dos administradores baseia-se na própria experiência para encontrar a estratégia certa. Experimentam, analisam se deu certo, depois tentam uma ação diferente, numa espécie de jogo de erros e acertos. "É um método que dificilmente