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Até algum tempo atrás, falar de lixo era algo que parecia estranho, sem cabimento e fora de contexto no nosso dia a dia. Lixo, aquela coisa que sobra, você junta em um saco plástico e manda embora no caminhão do serviço público de coleta. E depois que o lixo saiu da sua casa, não é mais problema seu e em breve ele estará em um canto bem longe, sem te incomodar. E falar sobre lixo aliado à arte? Mais estranho ainda. De que forma, algo considerado com sujo e que era desprezado poderia contribuir para que virase reciclavel e você se tornasse um ser humano melhor e mais consciente?
Mais uma vez, o que chama atenção é o fator “desprezo”. Assim como diversas outras questões que hoje em dia estão em destaque na mídia (podemos citar as fontes de energia alternativa, as regulamentações ambientais e por aí vai), algo que não tinha muita importância no nosso cotidiano, passa a ser discutido, divulgado e pensado em conjunto. Infelizmente, muita gente ainda pensa no lixo da forma que foi citada logo no início deste texto e isso é algo que precisa mudar.
O ato de pensar em conjunto que faz a diferença para que ações coletivas em relação ao lixo se tornem intrínsecas à nossa condição de cidadãos educados, conscientes e politizados.
Com o lixo podemos transformar varias coisas, e assim ser transformado em arte, muita gente ganha o sustento fazente trasformando lixo em arte.
A relação entre lixo e arte tem início nas atitudes mais básicas e o ponto de partida é uma frase clichê, mas, que pelo fato de ser clichê, não deixa de ser importante: “Não jogue lixo no chão”. De um ponto de vista pessoal, jogar lixo no chão é um dos maiores sinais de falta de educação que pode demonstrar um ser humano. Se a pessoa não cuida do lixo em um ambiente público e não se constrange em ser tachado como mal educado arremessando guimbas de cigarro e latas de cerveja das janelas de veículos, jogando papel de bala e cuspindo goma de