Administração
Os estudos sobre internacionalização de empresas são freqüentemente divididos em duas correntes teóricas: uma de viés econômico-racional liderada pelos estudos de Williamson (1975), Dunning (1980) e Anderson e Gatignon (1986).
A internacionalização é vista como um processo em que a empresa gradualmente amplia o seu envolvimento internacional.
Com base em pesquisas empíricas, desenvolveram um modelo de internacionalização da firma (ver figura 1), o qual tinha como base a aquisição gradual, a integração e o uso do conhecimento sobre mercados externos e operações. Esse modelo partia da análise das empresas suecas, que desenvolviam suas operações internacionais em etapas no lugar de realizarem grandes investimentos de uma só vez. Nesse modelo, o resultado de uma decisão constitui a entrada do próximo. Como aspectos condicionais, são considerados os recursos de comprometimento com o mercado externo. Já os de mudança são as decisões de comprometer recursos e a performance das atividades atuais da empresa.
O conceito de comprometimento com o mercado está relacionado com a quantidade / o valor do comprometimento de recursos e o grau de comprometimento. Já o conhecimento é importante, porque as decisões de comprometimento estão ligadas aos vários tipos de conhecimento. Além disso, no desenvolvimento desse conceito, os autores retomam as idéias de Penrose (1959) e apresentam os diferentes tipos de conhecimento: objetivo e experiencial− o primeiro é passível de transmissão enquanto o segundo somente pode ser aprendido por meio da experiência própria.
Explica duas grandes questões no negócio Internacional:
-entrada num mercado externo (psychicdistance)
-a expansão nesse mercado (intlmechanism)
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As variáveis relativas à mudança também sofrem alterações significativas. Os autores mudam o conceito atividades atuais para aprendizagem, criação e construção da confiança. Por meio desses termos, ficaria mais