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Conta-se que, nos anos seguintes à Independência, em razão de constantes sublevações ocorridas em Riachão, no Maranhão, nascido em Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, homem de reconhecida honradez e educação, resolveu viajar à São Luís, a fim de manter contatos e conquistar boas relações de amizade que pudessem valer naqueles tempos difíceis. Entre estas, foi a do ilustre Cônego Machado, por quem foi aconselhado a escolher um lugar entre a Chapada, atual Grajaú, e Pastos Bons, a fim de ali iniciar nova povoação.
No modo de julgar de alguns, tal atitude tinha finalidade política, ou seja, a de evitar que os eleitores percorressem grandes distâncias ele, então, imbuído de grande civismo, teve a ideia de viajar pelo sertão maranhense.
Em 1835 acompanhado por seu escravo e depois por alguns índios canelas, chamados "mateiros", embrenhou-se mata adentro, permanecendo por muito tempo, sem nem sequer dar notícias aos seus familiares. E margeando o rio Corda, até a sua embocadura no rio Mearim, deparou-se com um lugar que achou ideal para fundar a nova cidade, porque oferecia ótimas condições topográficas, além de comodidades relativas ao suprimento de água potável e possibilidade de navegação fluvial até São Luís.
Ele chegou onde hoje está Barra do Corda no dia 3 de maio de 1835, dia de Santa Cruz. Por esta razão deu nome ao lugar de Santa Cruz da Barra do Corda. Depois Barra do Rio das Cordas, para finalmente ficar somente Barra do Corda. Foram os muitos cipós que se enrolavam em forma de corda, úteis para se atravessar o rio de um lado para o outro que motivaram a denominação.
Ele,o fundador de barra do corda, Manoel Rodrigues de Melo Uchoa. Melo Uchoa tinha o posto de Tenente de Primeira Linha e tambem foi precursor da abertura de estradas e da proteção aos índios, no século passado, sendo o primeiro encarregado desse serviço. Foi ele que Construiu a primeira estrada entre Barra do Corda e Pedreiras, com 240 quilômetros de extensão. Faleceu