Administração
Rafael Alexandre dos Santos
É maravilhoso ir aos locais com grande acumulo de pessoas e vê-las despendendo esforços, tempo, emoção e dinheiro comprando em shoppings, supermercados, feiras, eventos e outros; poder participar de cenas assim é um momento ímpar e único para quem gosta, não apenas de observar, mas de compreender o comportamento e as motivações de compra dos consumidores. O envolvimento, a intensidade, o sofrimento e a alegria, tudo isso em questão de segundos, como colocam tanta energia no instante da escolha entre a marca A e a marca B, o quanto se angustiam entre ter que optar pelo item X e o item Y. Escolhas, apenas escolhas.
Para muitos a diversidade de opções e o momento da escolha são situações simples, objetivas e de fácil tomada de decisão, claro que a facilidade desta decisão tão complexa depende muito do tipo de compra, isto é, pra quem é o produto a ser comprado, qual o preço do produto em questão, os valores envolvidos e os atributos deste, e, por fim, a satisfação gerada com a aquisição deste produto. Porém, para a esmagadora maioria de compradores em potencial, não o ato da compra, mas a escolha do que realmente irá trazer satisfação àquilo que necessita significa períodos de tensão, nervosismo, estresse e altíssimo envolvimento, pesquisa e dificuldade entre o escolher o “certo” e o “errado”.
Comprar é um evento de extrema euforia e liberdade. São momentos mágicos e sublimes onde seus agentes principais (comprador e vendedor) são altamente impactos pelo sentimento de alegria. O comportamento de compra das pessoas são, em muitas circunstâncias, definidos por diversos aspectos de suas vidas diárias, seu estilo de vida e também pelo contexto que cada um traz em sua história de vida. Podemos definir e entender alguns:
Histórico de vida
Já preparando material e pesquisando situações reais e tendo o cuidado de não deixar explicito para o entrevistado sobre a pesquisa, é claro, outro