Administração pública
Curso: Administração Pública
Disciplina: Gestão Estratégica de Pessoas na Adm. Pública
Da Administração Pública
Burocrática à Gerencial
A primeira reforma foi à burocrática de 1936, e a reforma de 1967 foi um ensaio de descentralização e de desburocratização. Hoje, a atual reforma esta apoiada na proposta de administração pública gerencial, que foi uma resposta à grande crise do Estado dos anos 80 e a globalização da economia, que são dois fenômenos que estão impondo em todo mundo, a redefinição das funções do Estado e da sua burocracia.
Antes da integração mundial dos mercados e dos sistemas produtivos, os Estados podiam ter como um de seus objetivos fundamentais proteger as respectivas economias da competição internacional. Depois da globalização, as possibilidades do Estado de continuar a exercer esse papel diminuíram muito. Seu novo papel é o de facilitar para que a economia nacional se torne internacionalmente competitiva.
Crise e Reforma
No Brasil a percepção da natureza da crise e, em seguida, da necessidade imperiosa de reformar o Estado ocorreu de forma acidentada e contraditória, em meio ao desenrolar da própria crise. Entre 1979 e 1994 o Brasil viveu um período de estagnação da renda per capita e de alta inflação sem precedentes. Em 1994, finalmente, estabilizaram-se os preços através do Plano Real, criando-se as condições para a retomada do crescimento. A principal causa da crise econômica foi a crise do Estado. Crise que se desencadeou em 1979, com o segundo choque do petróleo, crise que se define como uma crise fiscal, como uma crise do modo de intervenção do Estado, como uma crise da forma burocrática pela qual o Estado é administrado, e, em um primeiro momento, também como uma crise política.
A crise agravou-se, entretanto, a partir da Constituição de 1988, quando se salta para o extremo oposto e a administração pública brasileira passa a sofrer do mal oposto: o