Administração Financeira

CAPITAL DE GIRO

Toda empresa precisa de capital para que possa existir, podendo ser próprio, quando sua origem é dos sócios, dos lucros, etc.; ou de terceiros, quando sua origem é de fora à empresa, e neste caso pode ser por empréstimos, financiamentos, fornecedores, etc. O capital de giro corresponde a uma parte social aplicado na empresa, em que, a sua conceituação, costuma apresentar diferentes interpretações, que são aplicadas, dependendo dos critérios utilizados e do objetivo das análises, ou seja, da natureza do estudo desenvolvido. Segundo o professor Hélvio Tadeu, do curso de Administração Financeira na Pequena Empresa, elaborado pelo Centro de Produções Técnicas, o capital de giro se concentra no ativo circulante de uma empresa, onde que, este representa o valor total dos recursos necessários para financiar as operações, desde a aquisição de matérias-primas, até a venda dos produtos. Archer, Choate e Racette (1.969, p.573), destacam o processo de planejamento e controle das operações em geral da empresa, quando afirmam que, a administração do capital de giro é o processo de planejamento, controle do nível e da composição de ativos e passivos circulantes da empresa. Especificamente, a administração de giro exige que, o gestor financeiro decida qual o montante caixa, outras aplicações de liquidez imediata, contas a receber e estoque, que a empresa deverá manter em um determinado momento. Além disso, o administrador deve saber como estes ativos circulantes serão financiados. Portanto, podemos afirmar, de uma forma mais abrangente, que o capital de giro é o ativo circulante que sustenta as operações do dia-a-dia da empresa, e representa a parcela do investimento que circula de uma forma à outra, durante a condução normal dos negócios. Assim, uma administração ineficiente, poderá afetar de forma dramática o fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de vendas, de sua política de crédito