Administração em nova fase
Em um passado, pouco distante, a estabilidade no emprego era assegurada por alguns princípios básicos como a fidelidade e a dedicação. Bastava uma boa dose de humildade e de bons relacionamentos em uma empresa do tipo paternalista para que a ascensão chegasse naturalmente. Os sinais de progresso profissional eram claros e bem definidos e, em muitos casos, até mesmo quem se omitia ao trabalho, mas oferecia obediência, trilhava com certa facilidade o caminho em direção ao topo.
Porém, esta realidade pertence a uma época já a tempo ultrapassada. Para se fazer parte de uma organização moderna é preciso ser mais que apenas qualificado. As habilidades de um profissional estarão sendo avaliadas a todos os momentos. Os salários são calculados, muitas vezes, tendo como base à produção e as competências particulares e não mais em relação a posições hierarquicamente pré-definidas. Nos dias de hoje, tornou-se necessário matar um boi a todos os dias e antigas filosofias como fazer a fama e deitar na cama , agora, não passam de historinhas de contos de fadas.
Se analisarmos bem o atual cenário no campo do trabalho, podemos concluir que todos os empregos podem ser considerados como temporários. Uma infinidade de cargos que eram tidos como insubstituíveis, estão desaparecendo a todos os momentos. As instituições, muitas vezes, contratam já sabendo que o percurso do trabalhador será breve. Sem falar nas tendências em delegar tarefas a profissionais que não trabalham na empresa, como uma espécie de terceirização dos serviços internos. Nestes casos, os profissionais comercializam os seus talentos como consultores independentes e sem nenhum tipo de vínculo empregatício com as organizações.
As empresas modernas são muito dinâmicas e tudo isso vem reformulando radicalmente a relação empregado-empregador nesta virada de século. Frente a isso, o trabalhador moderno está sendo "obrigado" a assumir uma postura pró-ativa, ou seja, investir na