Administração de Pessoas
Iniciou seu trabalho buscando as razões por que as pessoas não são felizes. Chegou ao ponto em que reconheceu não ser este o alvo ideal de sua procura. Mudou de rumo. Deixou de lado as pessoas com distúrbios de comportamento e começou a investigar gente que se sentia realizada. Queria saber o motivo disto.
Após anos de estudos ele concluiu que as pessoas realizadas têm algo em comum: excelente visão de si mesmas, amor próprio e autoconfiança em altos níveis. Maslow acabou constatando que apenas 1% da população se sente realizada a estes níveis.
Segundo ele, estas pessoas apresentam características sui generis. A principal é que o mundo material não lhes oferece prazer que se iguale aos instantes em que experimentam liberdade interior e uma poderosa capacidade de se contentar com as coisas que têm.
Ele também descobriu que não é preciso viver em um mosteiro para chegar a este ponto. Basta ser ajustado em relação às posses materiais a ponto de ver nelas “meios”, e não “fins”.
Pessoas verdadeiramente felizes não têm no dinheiro sua prioridade. Elas precisam dele para viver e prover suas necessidades. Mas seu posicionamento não é de submissão. Elas almejam sempre às situações elevadas e cujo valor não se restringe ao material. Talvez por isso – coincidência ou não – elas consigam dinheiro com maior facilidade.
Esta teoria parte do princípio de que o comportamento de um indivíduo em determinado momento é acionado a fim de buscar satisfação de uma necessidade que, ainda que coexista com diversas outras, está naquele momento se manifestando com mais intensidade. Maslow pressupõe que uma necessidade surge após a satisfação das outras mais prementes. Considera ainda que as necessidades tem valor ou caráter de emergência com dois princípios básicos:
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