Administração de estoques
3 – Técnicas de Administração de Estoques
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A administração efetiva dos estoques requer a aplicação de algumas técnicas que apóiem as tomadas de decisão sobre custos e serviços aos clientes. A posição de estoque é igual ao estoque disponível somada às entregas programadas e subtraída dos pedidos efetivados antecipadamente.
3.1 Classificação ABC
As organizações mantêm em estoque centenas ou milhares de itens. Porém, apenas uma parcela deles deve ser administrada fortemente.
O controle de estoque é exercido pelo controle de itens individuais, chamados unidades para armazenamento em estoques (stock keeping units – SKUs). No controle de estoques quatro perguntas devem ser respondidas:
1. Qual a importância do item em estoque?
2. Como os itens são controlados?
3. Quantas unidades devem ser pedidas de cada vez?
4. Quando um pedido deve ser emitido?
O princípio de administração por exceção, conhecido como Classificação ABC de estoques responde às duas primeiras perguntas, determinando a importância dos itens permitindo assim diferentes níveis de controle baseados na importância relativa dos itens.
Para se ter um controle melhor a um custo razoável, é útil classificar os itens de acordo com sua importância. Geralmente, essa classificação baseia-se na utilização anual em valores monetários, mas outros critérios podem ser utilizados.
O princípio ABC baseia-se na observação de que um pequeno número de itens frequentemente domina os resultados atingidos em qualquer situação. Essa observação foi feita pela primeira vez por um economista italiano, Vilfredo Pareto, e se chama lei de Pareto. Consiste em separar os itens em três classes de acordo com o valor consumido por cada item. Aplicada à administração de estoques, observa-se geralmente que a relação entre a porcentagem de quantidade de itens e a porcentagem da utilização anual em valores monetários segue um padrão em que: