Administração - 7ª Série - Competências Profissionais
Relatório demonstra que a velocidade de crescimento da cooperação internacional dos países BRICS superou em mais de dez vezes a dos países do G7, entre 2005 e 2010, e identifica oportunidades para mais inovação e colaborações NOVA DELHI, 26 de Março de 2012 – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão injetando novos recursos, vitalidade e inovação nos esforços para melhorar a saúde dos países mais pobres do mundo, é o que mostra um relatório apresentado às vésperas da IV Cúpula dos BRICS. Num momento em que vários doadores tradicionais reduzem ou diminuem o ritmo de seus gastos, o relatório explora a crescente influência dos BRICS na saúde e nos desenvolvimentos globais.
Apesar dos cinco países BRICS estarem, há décadas, envolvidos em cooperação internacional, o relatório demonstra que o tamanho e o âmbito de seus esforços cresceram rapidamente, junto com suas economias. Apesar dos doadores do G7 ainda proverem uma assistência total bem maior, o relatório estima que a média de crescimento anual dos gastos dos BRICS com cooperação internacional, entre 2005 e 2010, ficou mais de dez vezes acima da média do G7.
“Os BRICS estão trazendo novos recursos e, em especial, uma nova abordagem na cooperação internacional”, disse Carlos Passarelli, consultor sênior da UNAIDS e um dos pesquisadores envolvidos no projeto. “Com uma proposta de promover a capacitação e autossuficiência dos parceiros, o Brasil vem contribuindo para a saúde e o desenvolvimento globais, principalmente em parcerias bilaterais com países do Sul”.
O relatório foi elaborado pela Global Health Strategies initiatives (GHSi), uma organização internacional sem fins lucrativos que trabalha em prol da saúde nos países em desenvolvimento. O estudo se baseia em uma análise detalhada dos