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Atalhos são formas de evitar análises mais profundas e efetivas, e de apressar a decisão.
Nesses casos, as decisões são justificadas por verdades gerais simplificadas, regras práticas, modelos heurísticos ou mesmo frases de efeito e jogos de palavras. As pessoas não usam todas as suas habilidades de raciocínio em todas as decisões.
Na verdade, incorporam experiências passadas e informações novas capazes de ajudá-las a vislumbrar opções que lhes conduzam a uma compreensão mais simples da realidade.
2.2 BONS ATALHOS
Modelos heurísticos e regras práticas são bons atalhos – significam procedimentos mentais projetados para cortar etapas no processo de busca e análise de dados, e para alcançar, mais rapidamente, boas opções.
Regras práticas – construídas na experiência dos decisores – evitam os custos da busca pela informação.
A quantidade de dados nem sempre melhora a qualidade da decisão, nem significa, simplesmente, uma tentativa de reduzir a percepção do risco e da incerteza.
O prêmio Nobel Herbert Simon aprovava alguns desses procedimentos simples como forma de economizar recursos escassos e limitados, como a capacidade computacional do cérebro.
Há bons atalhos, mas, na maioria das vezes escondem o risco e a incerteza das decisões.
2.3 ATALHOS RUINS
A maioria dos atalhos é ruim – justificam-se por provérbios, frases de efeito, esoterismo, crenças mágicas e simplificações excessivas do processo de decidir.
A insegurança, a ansiedade e o medo provenientes de uma maior percepção de risco fazem o ser humano basear sua busca de certezas em crenças fáceis, desprezando informações importantes.
2.3.1 EXEMPLOS DE ATALHOS RUINS
Suprimir análises é ruim porque fornece informações falsas e incompletas que prejudicam todo o processo decisório.
Exemplos comuns são as tendências a...
§ dar atenção excessiva e exclusiva às informações já existentes – o decisor torna-se vítima da informação facilmente disponível;
§ aplicar provérbios