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A história de Fordlândia começou em 1927, quando Henry Ford adquiriu um terreno de quase 15.000 km² às margens do Rio Tapajós, no Pará. Anos antes, o departamento de comércio dos EUA haviam feito um estudo de viabilidade de cultivo de seringueiras no Brasil com resultados positivos.
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Sabendo disso o produtor rural Jorge Dumont Villares, conseguiu com o governador Dionísio Bentes uma concessão de uma grande porção de terra para cultivar seringueiras. Tudo de graça. Quando soube que Henry Ford procurava uma região para sua cidade no Brasil, Villares ofereceu suas terras a ele por um valor equivalente a quase R$ 3 milhões atualmente.
No ano seguinte ele enviou suprimentos e funcionários para criar uma típica cidade americana no local. Em pouco tempo a cidade ficou pronta, com escolas, eletricidade, saneamento, clube social/recreativo e um hospital (onde viria a ser feito o primeiro transplante de pele no Brasil). O empreendimento, como se diz hoje, tinha tudo para dar certo se não fossem dois graves problemas.
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O ciclo da borracha no Brasil viveu seu auge entre 1879 e 1912 — quinze anos antes da compra da área por Ford —, e entrou em declínio depois que os britânicos levaram 70.000 sementes de seringueira da Amazônia para o Sudeste da Ásia e começaram a produzir látex com maior eficiência e produtividade devido às condições do solo.
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Para deixar a situação ainda pior, Ford tentou impor a cultura americana de trabalho aos brasileiros, fornecendo uma