Adm - benchmarking
Por Cristiane Iata
Benchmarking: muito além de uma simples comparação
Para Sun Tzu, famoso general chinês e autor do clássico “A Arte da Guerra”, quando se conhece o inimigo como a si mesmo, não é preciso temer o resultado de cem batalhas. A tradução para uma realidade atual considera que as organizações devem olhar para fora de si mesmas. Ou seja, procurar informações de outras organizações concorrentes (ou não) e utilizar essas informações para melhoria dos seus produtos, processos ou práticas de gestão.
Fonte: Revista BENCHMARKING – Edição 1 – Outubro – Novembro – Dezembro 2008
No final da década de 70, quando Robert Camp (considerado por muitos como o “pai” do benchmarking) e sua equipe resolveram investigar o motivo que levava os japoneses a oferecerem impressoras de alta qualidade e a um preço inferior aos custos da Xerox foi preciso dar um nome a esse processo.
Eles descobriram uma palavra em japonês. O termo era Dantotsu que significa ser o melhor entre os melhores. Em seu livro, Camp relata que “os americanos não possuíam um termo como o utilizado pelos japoneses devido ao fato de suporem já serem os melhores”. Com a constatação de que isso não era uma verdade, tornou-se necessário encontrar um termo apropriado que refletisse a realidade. Surgiu então o termo benchmarking que deriva da palavra benchmark utilizada na topografia e que significa uma marca de referência a partir da qual as demais são mensuradas.
Assim, o benchmarking centra-se na busca de referenciais com os quais uma organização deve ser comparada.O objetivo é verificar a diferença existente em relação àquelas organizações que ocupam uma posição de liderança e atuar nas oportunidades para melhoria. O benchmarking sugere um processo estruturado de identificação daquilo que se quer melhorar, ou seja, um processo de investigação de oportunidades para melhoria interna e um processo de aprendizagem, uma vez que não se trata de copiar simplesmente, mas sim de