adc facíl
Acredita-se que mesmo o homem primitivo, na Idade da Pedra, já conhecia uma forma de material com propriedades aglomerantes. O processo de acender fogueiras junto às pedras de calcário e gesso, por exemplo, permitia que parte dos sólidos se descarbonizasse com a ação do fogo, formando um pó que, ao ser hidratado pelo sereno da noite, se convertia novamente em pedra.
As ruínas romanas, as pirâmides egípcias e as muralhas da China são uma prova de que, no século V a.C., os povos antigos já empregavam uma espécie de massa aglomerante entre os blocos de pedras na construção de monumentos. Tal técnica foi modificada alguns séculos depois pelos gregos e romanos, que preferiram utilizar um material proveniente da queima de gesso impuro, composto de calcário calcinado e cinzas vulcânicas para esse fim.
O cimento, muito semelhante ao que conhecemos hoje, foi cientificamente desenvolvido pelo britânico
Joseph Aspdin e patenteado em 1824. O material tinha cor e dureza semelhante à pedra da Ilha de Portland, localizada no Sul da Inglaterra. Dessa forma, Aspdin batizou seu produto como cimento Portland, devido à semelhança do cimento endurecido e a pedra presente na Ilha.
Por volta de 1828, uma fábrica de cimento em Wakefield, também na Inglaterra, começou a produzir e comercializar regularmente o Cimento Portland. Assim, não demorou para que o concreto – principal material da construção civil produzido com o insumo – se tornasse o segundo produto mais consumido no mundo – o primeiro é a água. No Brasil, a primeira tentativa de produção do Cimento Portland ocorreu em 1888, quando o Comendador Antonio
Proost Rodovalho instalou uma fábrica em sua fazenda em Sorocaba (SP). A produção regular do cimento, no entanto, só ocorreu em 1926, quando a Cia. Brasileira de Cimento Portland Perus, localizada no município de Perus (SP), foi autorizada pelo governo a produzir o insumo no País.
Tipos de Cimento Atualmente,