Adaptação de ovelhas desmamadas em novo lote de animais
INTRODUÇÃO
A presença mais notória no comportamento de ovelhas, de uma certa maneira, é a sua interação, umas com as outras (Syme and Syme, 1979). Estes comportamentos servem determinados propósitos, como a coesão entre grupo e a interação ecológica. O efeito de grupo, inerente à facilidade social, tem influência em comuns atividades. A íntima associação entre indivíduos permite a organização de um número de animais, em unidades familiares, grupos de acasalamento, alimentação, grupos de pasto. Em grupos de animais que se encontram juntos a algum tempo, há uma estabilidade hierárquica. Isto pode resultar de uma máxima interajuda e mínima agressão, criando assim uma estabilidade social, a qual é um requerimento visto para os animais de quinta (Schein and Forhrmam,1955). O presente estudo tem como objetivo avaliar o comportamento social e adaptativo de animais jovens introduzidos em um grupo já formado, onde já existe estabilidade social.
MATERIAL E MÉTODOS
Nesse estudo, foram observadas duas borregas da raça Suffolk, com aproximadamente quatro meses de idade, da propriedade Fazenda Vista Alegre, localizada no município de Rio Brilhante – MS, quanto ao comportamento social adaptativo após serem separadas das mães e das demais ovelhas de um lote e em seguida introduzidas em um novo lote. Inicialmente as borregas estavam no retiro da fazenda, e então foram transportadas até a sede da propriedade, onde foram colocadas com outras dezoito fêmeas com aproximadamente um ano de idade. Os animais ficavam em um galpão, com uma parte coberta e a outra não, do entardecer até as oito horas da manhã do dia seguinte, onde era fornecido água a vontade e no cocho fornecia-se silagem por duas vezes, uma vez às seis horas da tarde e a outra às seis horas da manhã do outro dia. No restante do dia os animais eram colocados em um piquete