Adam Smith e a Questão da Divisão do trabalho
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive, e não apenas exclusivamente pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
Adam Smith, nos três primeiros capítulos de sua obra “A riqueza das nações”, apresenta uma série de argumentos que corroboram para a ideia de que o aprimoramento da produção é resultado direto da divisão do trabalho.
Segundo Smith, o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho. A produção individual – que se desenvolve do começo ao fim de um determinado produto – é entendida como uma forma primitiva de trabalho, o exemplo principal é o artesão. Por outro lado, em oposição, as manufaturas em que cada trabalhador responde apenas por uma tarefa específica na produção, são vistas como em estágio desenvolvido.
Smith afirma que “a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do operário.” Além disso, os trabalhadores não perderiam tempo passando de uma atividade a outra – sua cabeça estaria voltada unicamente para aquela simples atividade a ele atribuída. Movimento que, inclusive, aumenta as chances de o operário realizar mais rapidamente a tarefa, além de pensar em possíveis soluções como a invenção e o aprimoramento de