Acumulação capitalista e o movimento do capital
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Capitulo 5 – A acumulação capitalista e o movimento do capital. O MPC particulariza-se historicamente por uma reprodução peculiar, que se torna compreensível quando se leva em conta a Acumulação de capital. Sem acumulação de capital, o MPC não existiria A forma típica da reprodução no MPC é a Reprodução ampliada Uma parte da mais-valia do capitalista é empregada para seus gastos pessoais e a outra parte vira capital, ou seja, é utilizada para aumentar a escala da sua produção de mercadorias (máquinas novas, contratar mais forças de trabalho, etc.). A transformação de mais-valia em capital caracteriza a reprodução ampliada, que realiza a acumulação de capital. É importante dizer que a acumulação de capital depende da exploração da força de trabalho. Quanto mais a exploração da força de trabalho, maior será a mais-valia e a acumulação. Dois elementos interferem ainda no processo de acumulação: 1º) Aumento da produtividade do trabalho 2º) Magnitude do capital investido: Quanto maior o volume maios a acumulação.
Movimento do Capital: D – M – D circulação Produção
Circulação
Rotação do Capital Quanto menor o tempo de rotação, mais reinvestimentos podem ser feitos; interessa ao capitalista o maior numero de rotações no menor tempo. Concentração do capital Faz com que os grandes capitalistas acumulem uma massa de capital cada vez maior, esse que foi resultante da transformação do capital em mais-valia.
Centralização do capital É a união de capitais (cartéis, holdings) já existentes. E também conseqüência da concorrência.
A conseqüência da concentração e da centralização do capital foi à mudança que ocorreu na concorrência do MPC. Ou seja, à medida que ambas avançam, a concorrência tradicional é trocada pela concorrência entre um numero menor de grandes empresas. A acumulação do capital também afeta a classe operaria. A principal conseqüência foi o desemprego.