A acumulação capitalista e movimento do capital
O processo de produção de bens é necessário a vida social, e não poderia de jeito nenhum deixar de existir ou ser interrompido, se não sofreríamos a fala daqueles bens. O processo de produção precisa ser continuo, e sempre trilhar as mesmas fazes. Entende-se então que parte do que se é produzido não pode ser consumido pela sociedade, mas precisa ser reutilizado em meios de produção. Para que haja sempre meios de produção, e para que eles sejam mantidos, ou repostos, precisa-se de matéria de produção, para ter base para a seqüência. “Assim todo processo social de produção e, portanto, ao mesmo tempo, processo de reprodução (Marx, 1984, I, 2.153) O meio de produção capitalista, trás na sua história um processo de reprodução próprio, e que se torna fácil de entender, quando falamos de acumulação do capital, que se faz necessário para existência do MPC. A mais valia é um meio de acumulação de capital sendo, assim é através dela que os capitalistas podem ampliar a escala da sua produção de mercadoria. O capitalista que utiliza toda a mais valia, para consumos pessoais, sem empregar nenhuma parte, (Reprodução simples) e nem aumentam seus negócios, nem sua escala de produção, tem seu fim na concorrência, perdem espaços para os ampliaram, e por conseqüência deixam de ser capitalistas. No MPC, a reprodução ampliada mostra a sua força para o movimento do capital, onde o capitalista usa apenas uma parte da mais valia, para o uso pessoal, a outra parte é reinvestida em capital, ou seja, amplia o seu meio de produção, compra tecnologia e mais força de trabalho para a produção. Esse processo de transformar a mais valia em “capital”, se torna a acumulação de capital, necessária e fundamental para o MPC. Por outro lado, essa grande necessidade dos capitalistas de acumulação somente por acumular, cria-se um excedente de capital, a mais que a oportunidade de investi-lo com lucro, chamado de Superacumulação de capital.