Acompanhamento familiar
RESUMO: Este estudo objetivou refletir sobre a importância do Acompanhamento Familiar no âmbito do SUAS, na efetivação das propostas apresentadas pela PNAS(2004) que representa um avanço para a política pública no país ao romper com a tradição histórica assistencialista, ultrapassando a lógica dos favores e alcançando o entendimento da prestação dos serviços públicos no campo dos direitos socioassistenciais. O SUAS tornou-se uma realidade ao materializar o conteúdo expresso na LOAS, definindo e organizando a execução da Política de Assistência Social por níveis de proteção – Básica e Especial. Na primeira, os vínculos familiares encontram-se fragilizados, demandando uma atuação preventiva do CRAS. Na segunda, os vínculos familiares estão ameaçados ou rompidos, necessitando de uma atenção especializada executada pelos CREAS. O CRAS atua próximo das residências das famílias, em territórios de maior vulnerabilidade social e deve garantir o acesso aos serviços e direitos sociais das famílias, grupos e indivíduos. Sua principal função é organizar ações e serviços de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, devendo ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, por meio de ações de caráter continuado, preventivo, protetivo e proativo. Merecendo destaque neste trabalho o Acompanhamento Familiar como uma forma de superação das vulnerabilidades sociais, promoção de direitos de cidadania e melhoria da qualidade de vida.
1 INTRODUÇÃO: A trajetória histórica da Assistência Social no Brasil é marcada por significativos avanços, saindo de uma perspectiva caritativa e assistencialista, tornando-se uma Política Pública Estatal, pautada no direito do cidadão e no dever do Estado. Desta forma, a Assistência Social vai além da garantia de renda e da sobrevivência material, passando a ser planejada e executada com ações de