acne
Inicia-se geralmente na adolescência, e seu aparecimento pode corresponder ao início da Puberdade. A presença de comedões precede a acne inflamatória. Sua evolução é caracteristicamente lenta, podendo haver resolução espontânea por volta dos 20 anos de idade. No entanto, atualmente é cada vez maior a prevalência da acne em adultos, principalmente em mulheres jovens.
Vários estudos em gêmeos univitelinos evidenciam o fator genético como determinante da suscetibilidade à acne.
São quatro os principais fatores implicados na patogênese da acne, todos profundamente inter-relacionados:
1. genética 2. Produção de sebo pelas glândulas sebáceas
2. Hiperqueratinização folicular
3. Colonização bacteriana do folículo
1. Genética
A hereditariedade é importante devido ao tamanho e a atividade da glândula sebácea. Quando os pais já apresentaram quadro clínico de acne, existe uma maior chance dos filhos apresentarem essa patologia. Em gêmeos idênticos a incidência da doença é alta, considerando tanto a distribuição quanto severidade.
2. Produção de sebo pelas glândulas sebáceas
O aumento da produção de sebo provoca aumento da taxa de secreção sebácea pela glândula. Sabe-se, atualmente, que essas altas taxas se correlacionam com níveis elevados de severidade da acne.
O sebo é uma mistura de lipídios, principalmente, colesterol, esqualeno, cera, ésteres esteróides e triglicérides. O papel de cada um desses lipídios na patogênese da acne não é totalmente conhecido, mas há evidências de que alterações na composição e/ou na quantidade da secreção sebácea colaborariam no desenvolvimento da doença por alterar tanto a queratinização (Transformação das células das camadas profundas da epiderme em células da camada córnea superficial, ricas em queratina.)do ducto glandular quanto