Acidentes nucleares
Chernobyl
Assim como no Brasil, outros países também possuem Usinas Nucleares em atividade, sendo que algumas delas já suportam boa parte da energia utilizada no país. Mas ao falarmos desta enorme Central de Produção Energética, devemos nos atentar para alguns riscos que elas podem oferecer.
O fato é que alguns acidentes já ocorreram nas dependências das Usinas Nucleares, e por conseqüência, afeta toda a região onde está instalada. Um dos maiores acidentes da história envolvendo Usinas Nucleares, foi o ocorrido na Usina Nuclear de Chernobyl. No dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina explodiu liberando uma enorme cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por uma boa parte da Europa e da União Soviética.
Para que um reator funcione são necessários alguns procedimentos de segurança, que garantem o bom funcionamento deste compartimento. Entre eles podemos destacar as hastes controladoras, que tem como principal função, controlar as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235 no seu interior, e que devem funcionar regularmente. Dentro destas hastes encontramos elementos como o Boro ou Cádmio, visto que estes absorvem nêutrons com maior facilidade, diminuindo as reações que ocorrem dentro do reator.
No acidente da Chernobyl, não foi diferente, as hastes foram utilizadas a fim de controlarem o efeito das reações, porem se comportaram de forma contraria ao esperado e ao invés de inibir as reações, contribuiu para que as mesmas ocorressem de forma incontrolável.
Outro grave problema foi a falha humana que ocorreu durante a manutenção do reator em uma de suas inspeções, pois não foram seguidas as normas de segurança adequadas para trabalhar com o reator em baixa produção. Logo o efeito não pôde ser controlado pelo painel de controle tampouco manualmente como deveria ocorrer em caso de urgência.
Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de