Acidente de Trabalho na Construção civil
A Indústria da Construção Civil é uma atividade econômica que envolve tradicionais estruturas sociais, culturais e políticas. É nacionalmente caracterizada por apresentar um elevado índice de acidentes de trabalho, e segundo ARAÚJO (1998), está em segundo lugar na frequência de acidentes registrados em todo o país. Esse perfil pode ser traduzido como gerador de inúmeras perdas de recursos humanos e financeiros no setor.
Os acidentes de trabalho têm sido frequentemente associados a patrões negligentes que oferecem condições de trabalho inseguras e a empregados displicentes que cometem atos inseguros. No entanto, sabe-se que as causas dos acidentes de trabalho, normalmente, não correspondem a essa associação, mas sim às condições ambientais a que estão expostos os trabalhadores e ao seu aspecto psicológico, envolvendo fatores humanos, econômicos e sociais.
Segundo o Ministério da Previdência Social que divulgou o Anuário Estatístico de 2012 com os números sobre acidentes de trabalho, o terceiro maior índice de registros de acidentes é o setor da Construção Civil, que apresentou um aumento, passando de 60.415 em 2011, para 62.874 em 2012.
Responsabilidades clientes, supervisores de projeto, empregadores e trabalhadores por conta própria, todos têm o dever de implementar medidas de segurança em todo o estabelecimento que admitir alguém em regime de emprego. As prescrições incluem: Utilização de equipamento de proteção individual, com as devidas especificações e com a realização de treinamentos e recebimento de cópias de procedimentos e operações a serem realizados.
Sinalização de segurança e/ou de saúde nos locais onde não seja possível evitar a existência de perigos ou onde estes não possam ser adequadamente reduzidos através da aplicação de medidas preventivas.
Existem inúmeros perigos inerentes ao trabalho na construção civil. No entanto, existem também inúmeras “boas práticas” que podem facilmente ser aplicadas no