ACESSIBILIDADE A ARQUITETURA
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso, modernizando e incorporando essas pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir.
Acessibilidade e sua história decorrente
O desenho universal recria o conceito de homem padrão - nem sempre o homem real. Seu conceito nasceu nos anos de 1960, nos Estados Unidos, como uma resposta à discussão sobre essa padronização do homem, definindo um projeto de produtos e ambientes que possam ser usados por todos, na sua máxima extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência.
Ele começou a ser discutido no Brasil 20 anos depois, com o objetivo de conscientizar profissionais da área de construção sobre a acessibilidade. E agora vem sendo apregoado em normas e leis, e é tema obrigatório na grade curricular dos cursos universitários correlatos, para formar profissionais capazes de atender às novas exigências e premissas.
Um projeto universal inclui produtos acessíveis para todas as pessoas, independentemente de suas características pessoais, idade ou habilidades. "A meta é que qualquer ambiente ou produto seja alcançado, manipulado e usado, independentemente do tamanho do corpo do indivíduo, de sua postura ou mobilidade", explica Silvana Cambiaghi, autora do livro Desenho Universal (Editora Senac).
O desenho universal também valoriza o desenvolvimento do usuário ao longo de