Acessibilidade em Escolas NUTAU 2006
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Núcleo Pró-acesso
PROPOSTA DE METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA
ACESSIBILIDADE AOS ESPAÇOS DE ENSINO FUNDAMENTAL
Cristiane Rose Duarte & Regina Cohen.
Este artigo é resultado das atividades de pesquisa desenvolvidas pelo Núcleo Pró-Acesso que contam com o apoio do Fundo de Amparo à
Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Veja no rodapé como mencionar este artigo.∗
RESUMO
Ninguém nega que o ensino público seja o alicerce da democracia e a base fundamental para a superação das desigualdades sociais. Portanto, entende-se que o planejamento de espaços destinados ao ensino deva permitir o livre acesso de todos os segmentos da sociedade a todos os setores e níveis de aprendizado. Sustentamos que esse acesso não deveria significar apenas a possibilidade das camadas menos favorecidas da população chegarem à escol, mas também, a eliminação de quaisquer barreiras físicas e sociais às Pessoas com Deficiência (sensorial, física e mental, temporária ou permanente). A pesquisa que está na base do presente artigo gerou subsídios para estratégias de superação das desigualdades sociais sofridas por crianças com necessidades especiais e pessoas com deficiência
(dependentes de cadeira de rodas, deficientes visuais e auditivos etc) nos espaços de ensino público fundamental. Entendemos que, quando um único aluno for impedido de entrar numa sala de aula pela simples existência de uma barreira, as funções sociais do setor de ensino estarão imediatamente sendo colocadas em xeque. No presente artigo, apresentamos uma adaptação das tabelas criadas por
Guimarães e Fernandino (2001) para avaliação da acessibilidade física. As referidas tabelas foram adaptadas para a vivência e realidades das escolas públicas e aplicadas em dois estudos de caso: os colégios de aplicação da UFRJ e da UERJ, ambos no Rio de Janeiro, efetuadas, respectivamente,