Acervo Arquitetônico e Urbanístico Art Déco de Goiânia

-Acervo Arquitetônico e Urbanístico Art Déco de Goiânia

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional através da Portaria nº. 507 , de 18 de Novembro de 2003 , Processo 1.500-T-2002 , com base no Decreto-Lei nº. 25/1937 determinou a proteção de dois traçados viários e núcleos pioneiros de Campinas e Goiânia e mais vinte e três bens componentes do art Déco. O núcleo pioneiro de Goiânia representa o conjunto da Praça Cívica e é composto pelo Coreto da Praça Cívica, duas fontes luminosas, 3 obeliscos com luminárias, Fórum e Tribunal de Justiça, Residência de Pedro Ludovico Teixeira, Departamento Estadual de Informação, Palácio das Esmeraldas, Delegacia Fiscal, Chefatura de Polícia, Secretaria Geral, Torre do Relógio e o Tribunal Regional Eleitoral. Os bens isoladas também pertencentes a esse núcleo são o Liceu de Goiânia, Grande Hotel, Teatro Goiânia, Escola Técnica, Estação Ferroviária, Trampolim e Mureta do Lago das Rosas. O núcleo pioneiro de Campinas tem como bens tombados o Palace Hotel, Subprefeitura e Fórum de Campinas. O tombamento federal do acervo arquitetônico e urbanístico art Déco de Goiânia tem como objetivo promover a preservação dos traçados urbanos originais do centro de Goiânia e do núcleo pioneiro do bairro de Campinas, além de 22 prédios e monumentos públicos. A nova capital do Estado de Goiás foi projetada em 1935 por Artílo Correia Lima e teve os seus primeiros prédios inspirados na art Déco. Anteriormente em 2002, já havia sido aprovado o tombamento de forma provisória das áreas em questão e a consequente notificação dos proprietários. Em Agosto de 2002 foi encaminhado o pedido pela 14ª Superintendência Regional do Iphan à presidência do instituto em Brasília. A documentação utilizada para embasar o pedido foi o dossiê “ Goiânia Art Déco Acervo Arquitetônico e Urbanístico” de autoria de Celina Manso. Esse dossiê é dividido em 3 volumes sendo que no primeiro encontra-se as justificativas para o pedido de classificação de