Aceitar ou não a pobreza?
Escola Secundária de Alcácer do Sal
Ano Letivo 2015/2016
DEVEM AS PESSOAS RELATIVAMENTE ABASTADAS AJUDAR OS POBRES?
A pobreza é atualmente um dos maiores e mais graves problemas do mundo e também uma das grandes causas de sofrimento humano. Ela manifesta-se por todo o mundo embora de diferentes maneiras, pode ser chamado de pobreza relativa ou pobreza absoluta.
Hoje em dia a diferença entre os ricos e os pobres nunca foi tão grande como é, em todo o mundo, várias pessoas morrem por falta de alimento, gelam até à morte por falta de abrigo, morrem até por doenças que podiam muito bem ser tratadas!
Nisto eu pergunto: “ As pessoas abastadas do mundo têm obrigação moral de ajudar os pobres?”
Posso desde já dizer e afirmar que irei defender que o facto das pessoas mais abastadas terem mais posses, deveriam oferecer uma parte dos seus ganhos para reduzir a pobreza absoluta a nível mundial.
Pretenderei assim, refletir acerca deste problema que direta ou indiretamente nos afeta a todos nós.
Na minha opinião aqueles que são relativamente abastados, isto é, as pessoas que normalmente poderiam ser definidas como ricas ou abastadas no âmbito de uma certa sociedade, têm a obrigação de doar uma pequena percentagem dos seus ganhos.
Peter Singer, um filósofo australiano, defende que todos deveríamos contribuir, no mínimo, com 10% dos nossos bens para ajudar os mais carenciados, sendo que esta é a solução que ele apresenta para a diminuição da pobreza. Ele próprio contribui com 20% dos seus bens. Peter Singer expõe uma teoria em que afirma que todos temos o dever moral de diminuir a pobreza absoluta, considerando-a um grande mal, se com isso, não sacrificarmos nada de importância moral comparável, ou seja, sem renunciarmos de algo que seja importante para o nosso bem-estar. O facto de Singer ser utilitarista, ou seja, sustentar que as consequências é que determinam a moralidade da ação, faz com que ele considere que a diferença