Accenture

Alef Cunha, Fabio Arnaldo, Gustavo Franzoi, Leticia Povala Li e Viviane Lopes.

Caso Accenture
1) Quais são os fatores-chave para o sucesso da Accenture?

R.: Um grande fator de sucesso para a Accenture foi o seu “timing”. “A Accenture iniciou suas atividades como o braço de consultoria do escritório de contabilidade Arthur Andersen. (...) Em 1989, a Andersen Consulting se separou da Arthur Andersen para posicionar-se melhor contra suas concorrentes em serviços de TI.” A Accenture foi capaz de tirar proveito da sua grande “empresa-mãe” e usar o seu apoio maciço para concentrar-se e tornar-se um nome eficiente e popular no mercado de consultoria. Deixar a Arthur Andersen antes da corrupção com a Eron tornar-se pública pode ter salvado a empresa do mesmo destino de muitas organizações que sofreram por suas ligações com a empresa de contabilidade.
Por ter sido “carregada nas costas” pela Arthur Andersen em um bom momento, a Accenture capaz de ver corretamente a boa fase da empresa de consultoria e se ramificar no mundo dos negócios.
Além disso, a Accenture estudou bem o mercado e foi capaz de se diferenciar dos concorrentes ao oferecer um serviço mais específico, baseado nas falhas das empresas que atuavam na área, tendo como apoio o conhecimento adquirido na Andersen. A Accenture também se beneficiou de fortes campanhas publicitárias.

2) Em que pontos a Accenture está vunerável? Com o que deveria tomar cuidado?

R.: A Accenture tem um excelente histórico no mercado. Entretanto, ela também tem pontos que precisam ser observados.
Primeiro, a Accenture enfrenta a concorrência dos provedores de baixo custo. Para que o risco do seu negócio inovador valha a pena, é necessário que ela assuma casos interessantes que compensem esse risco. Isso pode diminuir o seu lucro.
Segundo, como toda líder de mercado, as suas concorrentes a utilizam como exemplo e tentam pegar a parte do setor que dizia respeito somente a Accenture. Entre elas, há a IMB e a EDS entre outras