Acadêmica
por Anna Karina Martins de Oliveira *
Os artigos “Bases Biomoleculares da Oncogênese Cervical” e “Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem”, respectivamente dos autores Waldemar Augusto Rivore, et. al. e Sheila Frigato e Luiza Akiko Komura Hoga, ambos publicados na Revista Brasileira de Cancerologia, apresentam, de forma geral, a formação, o desenvolvimento e o tratamento do câncer de colo de útero. No artigo “Bases Biomoleculares da Oncogênese Cervical” os autores começam explicando o método criado por George Papanicolaou, método este que é utilizado para a elaboração do diagnóstico do câncer de colo uterino e afirmam que, apesar de não apresentar resultados precisos, este ainda tem sido um dos métodos mais confiáveis. Os autores, a seguir, apresentam as diferentes formas de desenvolvimento do câncer cervical, indicando que este pode se desenvolver devido a mutações nos proto-oncogenes e nos genes supressores. Ao ocorrerem estas mutações, o corpo apresenta deficiência em seus mecanismos de defesa como, por exemplo, os realizados pela proteína p53, que auxilia na apoptose, que é o processo de morte celular programada. A respeito da formação do câncer de colo de útero os autores indicam, ainda, a relação entre o HPV (human papiloma vírus) e o desenvolvimento de células cancerosas. Dentre os tipos mais frequentes apontados como causa do câncer cervical, apresentam-se o HPV 16 e 18. Diante desta afirmativa feita pelos autores, é importante destacar que, ainda que haja uma relação aparente, autores outros acreditam que o HPV somente não se constitui causa do desenvolvimento do câncer e que este deve estar associado a outros fatores para que apresente risco de desenvolvimento de células cancerígenas. No artigo “Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem” as autoras apresentam as formas de tratamento do câncer cervical e, de forma sutil, um pouco aquém das expectativas geradas com o