Acabamento e polimento para restaurações de amálgama
Como regra geral as restaurações de amálgama são consideradas concluídas após receberem adequadamente o acabamento e polimento.
Os procedimentos de acabamento e polimento propiciam melhor ajuste de contorno e oclusão, pela remoção dos excessos de amálgama das margens da restauração, evitando fratura e valamento marginal.
O acabamento pode ser considerado como o procedimento responsável pela remoção dos excessos do material, e o polimento como tratamento da superfície.
Até algum tempo atrás, para se efetuar o acabamento e polimento necessitava-se de uma série muito grande de instrumentos: Brocas de aço; Borrachas e pedras abrasivas; Pontas montadas; Escovas; Disco de lixa entre outros. Atualmente o número de instrumentais está reduzido a duas ou três brocas multilaminadas, escovas de robson, pós abrasivos, álcool e água.
As técnicas de acabamento e polimento podem ser classificadas em convencional e especial.
A técnica convencional utiliza escovas e pastas abrasivas, enquanto a especial faz uso das borrachas abrasivas.
Embora existam indicativos para a realização do acabamento e polimento imediatos, a nossa orientação aponta no sentido de aguardar no mínimo 24 – 48 horas após a inserção da restauração para que esses procedimentos sejam efetuados e preferencialmente, após a conclusão de todas as restaurações que o paciente necessita.
Tanto a técnica convencional quanto a especial possibilitam resultados semelhantes; o uso das borrachas abrasivas apresenta a vantagem de proporcionar um dispêndio menor de tempo, com o risco, no entanto de gerar mais calor o que causa o afloramento de mercúrio na superfície da restauração.
Inicialmente executa- se o isolamento absoluto nos dentes onde as restaurações serão polidas, esta conduta torna o procedimento mais confortável ao dentista e mais seguro, como favorece também o brilho do amálgama.
O acabamento é efetuado com o uso de brocas