absenteismo
1.1 Conceito de absenteísmo
De todos os conceitos sobre absenteísmo o que melhor o exemplifica é baseado no conceito de Deczka e Traebert apud Chiavenato (1994, p. 12) de que o absenteísmo, absentismo ou ausentismo corresponde à soma dos períodos em que os empregados da organização se encontram ausentes e estas ausências não são motivadas por desemprego, doença prolongada ou licença legal.
Para Ribeiro (2005, p. 14), o absenteísmo é a ausência no trabalho por qualquer que seja o motivo. Milkovich e Boudreau (2000, p. 22), definem o absenteísmo como sendo a frequência e/ou duração de tempo em que um empregado não vem trabalhar.
Para Marras (2000, p. 57), absenteísmo é o montante de faltas no trabalho, assim como, atrasos e saídas antecipadas acontecidas durante um determinado período. Dependem de fatores intrínsecos e extrínsecos ao trabalho, que podem ser doenças, acidentes, responsabilidades familiares e problemas com transportes.
Existem várias formas de calcular o absenteísmo, mas de maneira geral pode-se utilizar a seguinte fórmula:
Ia=Nhp x100
NhP
Onde: Ia = índice de absenteísmo, Nhp = número de horas perdidas e NhP = número de horas planejadas.
O absenteísmo é a principal razão da baixa produtividade em inúmeras organizações. No campo empresarial, chama-se de absenteísmo a falta ao trabalho por inúmeras razões: doenças, acidentes de trabalho, direitos legais (doação de sangue, participação em júris ou eleições, licença maternidade, entre outros), fatores sociais (doença de familiares), fatores culturais (emendar feriados, feriados religiosos não oficiais) e a falta não justificada.
Segundo Robbins (2002, p. 45), ao realizar um exame rápido das enormes mudanças, principalmente no que tange o perfil do trabalhador, observa-se que o funcionário tradicional está envelhecendo, isto é, há preferência pelas contratações temporárias, e este fenômeno está minando os laços de lealdade entre contratante e contratado. Estes