Aborto
A mulher tem o direito de tomar decisões num assunto que diz respeito à sua vida como o é da maternidade.
A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para as famílias e, sobretudo, para as crianças delas nascidas.
É uma decisão que afecta não só a vida da mulher, mas a vida do casal envolvido e, caso exista, o contexto familiar.
Podem ocorrer problemas na futura vinculação afectiva entre a mãe e a criança nascida quando a gravidez é vivida em sofrimento.
A IVG quando considerada crime promove a perseguição às mulheres que abortam.
Embora não haja mulheres na prisão, há mulheres com pena suspensa. Dezenas de mulheres são perseguidas, sujeitas a exames médicos humilhantes e expostas à opinião pública.
O aborto clandestino é um problema de saúde pública.
O acesso ao aborto legal permite reduzir progressivamente o recurso ao aborto.
A defesa ao acesso ao aborto legal está associada à prevenção das gravidezes não desejadas.
Nenhum sistema de saúde entrou em colapso depois da despenalização da IVG.
Proibir não elimina o recurso ao aborto. Quando as mulheres sentem que ele é necessário fazem-no, mesmo que não seja em segurança.
Um aborto mal feito pode ter consequências graves para a saúde da mulher.
Definir um feto (um embrião ou mesmo um ovo) como uma "pessoa", com direitos iguais ou mesmo superiores aos de uma mulher - uma pessoa que pensa, sente e tem consciência - é um absurdo.
A proibição do aborto é discriminatória em relação às mulheres de baixo nível sócioeconómico, que são levadas ao aborto auto-induzido ou clandestino. As mais diferenciadas economicamente podem sempre viajar para obter um aborto seguro.
O primeiro direito da criança é ser desejada.
A possibilidade de escolha é boa para as famílias.
Uma gravidez indesejada pode aumentar tensões, romper a estabilidade e empurrar as pessoas para baixo do limiar de pobreza.
Argumentos contra o aborto
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