ABORTO ESPONTANEO
Geralmente, o aborto espontâneo acontece até a 12ª semana de gestação, quando os principais órgãos do bebê estão se desenvolvendo. Muitas vezes é tão precoce que ocorre antes mesmo da mulher descobrir que está grávida, sendo o único sintoma o atraso na menstruação.
A causa mais comum é a má formação do feto, ou seja, quando um defeito cromossômico impede o desenvolvimento do bebê. O aborto é a forma do corpo "decidir" por não levar adiante essa gravidez que não se desenvolve como "esperado".
A má formação do embrião pode acontecer devido à idade materna avançada, diabetes, disfunções da tireóide e do útero, uso de medicamentos, doenças infecciosas ou excesso de cigarro, álcool ou droga. Outra causa comum do aborto é a gravidez ectópica, quando o embrião se desenvolve fora do útero.
Muitas vezes a mãe se culpa por ter feito atividade física no início da gestação, por ter levado algum tombo ou por ter tido relações sexuais, porém, em princípio nada disso é considerado causa de aborto espontâneo.
O principal sintoma do aborto é o sangramento vaginal, que pode vir acompanhado de fortes dores abdominais e contrações uterinas. Em alguns casos, ao invés de sangue, a mulher elimina uma secreção, que indica que a bolsa se rompeu. Se expelir algum material sólido após esses sintomas, é importante colher o material para que o médico possa examinar. É possível ainda que o aborto aconteça sem sangramento ou dor e a mulher irá descobrir que a gravidez não está se desenvolvendo ao realizar os exames de pré-natal.
Ao observar qualquer sintoma é importante procurar um médico imediatamente (não adianta fazer buscas na internet e tentar consultas virtuais). Ele irá realizar exames para confirmar o aborto e verificar se há necessidade de realizar uma curetagem, caso o feto ou a placenta não tenha sido inteiramente eliminada. Muitas vezes, os sintomas podem ser apenas uma ameaça de aborto e se o médico agir rapidamente a gravidez poderá continuar.
A dúvida de muitas