Abortamento
Neste trabalho iremos abordar um assunto controverso e polêmico, a questão do aborto, que vem sendo debatida ao longo dos anos, onde envolve aspectos da mais alta indagação, já que, a discussão engloba campos distintos, tais como: a ética, a moral, a medicina, o direito, a religião, os costumes e a filosofia.
O abortamento é a síndrome hemorrágica da primeira metade da gestação, definida pela interrupção da gravidez antes que tenha sido atingida a viabilidade do concepto. É a remoção ou expulsão de um embrião ou feto antes de estarem suficientemente desenvolvidos para sobreviver. Este pode ser espontâneo ou provocado. Dependendo do tipo de abortamento, suas complicações podem influenciar para a saúde da mulher e sua qualidade de vida.
2- ABORTAMETO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o abortamento é a interrupção da gravidez antes de 20 semanas de gestação ou com peso fetal inferior a 500g. Cerca de 15 a 20% das gestações diagnosticadas terminam em abortamento, mas acredita-se que a incidência de perda fetal seja muito maior.
A classificação das formas de abortamento tem a intenção de orientar as condutas. Os parâmetros utilizados são o grau de sangramento, a intensidade da dor uterina, o conteúdo uterino (se embrião/feto com presença de atividade cardíaca ou não) e o aspecto do colo uterino. Toda paciente em idade reprodutiva com queixa de dor pélvica, acompanhada de sangramento vaginal, deve ter o abortamento como parte do diagnóstico diferencial. (FREITAS, 2006)
A gravidez humana é processo deficiente porque 70% das concepções deixam de atingir a viabilidade, com taxa estimada de perdas de 50% antes da próxima falha menstrual. Do ponto de vista clínico 10-15% das gestações terminam espontaneamente no 1º trimestre ou início do 2º. (MONTENEGRO, 2008)
Principal estudo usado na compilação foi realizado pela UFP em Mulheres entre 20 e 29 anos, em união estável, com até oito anos de estudo,