Descarte de lâmpadas
Pelo fato de economizar quase 80% em relação às lâmpadas incandescentes, as fluorescentes estão cada vez mais ganhando espaço no mercado, se consolidando como o tipo de lâmpada mais utilizada nas mais diversas aplicações. Possuem até 15 dias de vida útil e tem de três a seis vezes mais de eficiência luminosa, comparando com as incandescentes.
Apesar das vantagens citadas, esse produto é altamente perigoso e seu descarte de forma indevida pode gerar diversos danos, tendo em vista às substancias que o compõe, entre elas o mercúrio, que pode contaminar a água, solo, animais, plantas e, inclusive pessoas, causando danos respiratórios, neurológicos, gastrointestinais e outros que poderão até levar a morte.
Atualmente, a situação no País é preocupante, devido ao aumento da utilização destas lâmpadas, acentuado pela ineficiência da fiscalização, quase nenhuma legislação específica que regulamente a disposição de lâmpadas usadas e de políticas públicas gerais para a destinação de resíduos desse tipo. Tal cenário vem demonstrando como conseqüência a vasta contaminação do meio ambiente. Uma lâmpada deste tipo é basicamente composta por vidro, pó de fósforo e metais pesados como cádmio, mercúrio e chumbo. O mercúrio, o mais nocivo ao meio ambiente, é classificado como resíduo perigoso e altamente contaminante, o que exige adequado descarte. Basta considerar que cada fluorescente que, é lançada no lixo sem a devida cautela, se junta a várias outras nos aterros sanitários. Dados da Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM) apontam que, embora uma lâmpada quebrada libere pequena quantidade de mercúrio, o problema ambiental pode ser gerado pelo efeito acumulativo e persistente de componentes químicos provenientes de muitas lâmpadas. Quando quebradas em grande quantidade, então, liberam as substâncias tóxicas diretamente no solo, sendo essas levadas para os lençóis freáticos com o auxílio do chorume, outro grande problema para o meio