Abordagens Sistêmicas
Mini-ensaio: Observações sobre abordagens sistêmicas
O presente mini-ensaio tem como objetivo discutir, ainda que de maneira bastante sucinta, a Abordagem Sociotécnica, a Teoria da contingência estrutural e a Teoria da ecologia populacional e suas implicações nas organizações e na sociedade. Nas década de 60, o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy publica trabalhos que deram origem à Teoria de Sistemas, cujo pressuposto inicial é a integração entre as ciências naturais e sociais, buscando uma unidade da Ciência. Sistema tem como conceito ser um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário. Os sistemas existem dentro de outros sistemas. Quanto à sua natureza, podemos citar os sistemas abertos, que apresentam intercâmbio com o ambiente por intermédio de entradas e saídas. Têm uma grande capacidade de adaptação; ajustam-se ao meio ambiente para sobreviver. Através da interação com o meio ambiente, os sistemas abertos restauram sua própria energia, reparando perdas em sua própria organização. É nesse ponto em que a Teoria Geral de Sistemas e a ciência administrativa se tocam, pois uma série de conhecimentos da primeira é adaptada à segunda. São elas: a importação de energia (entradas), a Transformação (processamento), a Exportação de energia (saídas). Os sistemas são ciclos de eventos que se repetem: os processos de importação, transformação e exportação se repetem através de ciclos no decorrer do tempo. Além disso, são importantes também a Entropia negativa, Informação e Retroalimentação, o Estado firme e homeostase dinâmica, a Diferenciação e a Eqüifinalidade.
Talcott Parsons estuda a aplicação desse modelo e publica a obra conhecida como Parsonismo, onde sua micro abordagem pode ser considerada o acionismo social e sua macro de imperativismo funcional. A primeira explica a ação, por meios de escolhas, já a segunda explica o sistema social por meios de