Abordagem Sistêmica
Dentro da abordagem sistêmica existem a 1ª Cibernética, que propõe uma terapia breve e objetiva, procurando evidenciar os paradoxos da comunicação na família, e centrada na solução de problemas, com a tentativa de manter a homeostase do sistema familiar diante de dificuldades da família em manter pressões oriundas de fatores externos ou de demandas provenientes do ciclo vital. Nesta Cibernética, o terapeuta é interventor, buscando a solução de problemas e sendo diagnosticador; a terapia é centrada no terapeuta, sendo ele quem define o que está bem ou não na família e direciona as mudanças necessárias.
Há também a 2ª Cibernética, que propõe técnicas de intervenção que promovem mudanças de segunda ordem que favorecem a desestabilização que por sua vez gera crise no sistema para possibilitar a mudança. Tal abordagem será utilizada para avaliarmos o caso encenado em sala. O terapeuta, na aborgadem sistêmica da segunda cibernética, é um participante ativo, sendo ele mesmo o próprio recurso. Porém é vulnerável, pois está sujeito a recusas e não aceitamento por parte dos pacientes.
No caso apresentado em aula, o terapeuta mostrou-se um participante ativo, sendo ele mesmo o próprio recurso, definição essa utilizada pela 2ª cibernética. Porém o terapeuta é vulnerável, pois está sujeito a recusas e não aceitamento por parte dos pacientes, no caso membros da família. A terapeuta preocupou-se em conhecer e ouvir todas as partes, deixando os conflitos familiares virem a tona e assim observar a dinâmica familiar, para posteriormente corrigi-los. A família simulada procurou ajuda da terapeuta para tentar solucionar os conflitos que estavam ocorrendo, e com isso