Abordagem secundária
A abordagem secundária se inicia somente quando terminada a abordagem primária, ou manobras de RCP, quando instituídas e obtido sucesso, com o objetivo de examinar todos os segmentos do corpo na sequência céfalo – caudal (sempre), em busca de possíveis lesões que embora graves, não impliquem em risco iminente de morte. Ao inicia-la em vítima com histórico de trauma é necessário à estabilização da coluna cervical manual (mãos) ou com dispositivos (colar cervical) durante todo o procedimento.
As informações obtidas na avaliação objetiva (exame céfalo-caudal), associadas ao mecanismo do trauma auxiliam ao socorrista na detecção ou suspeita de situações graves como, por exemplo, a hemorragia interna. O profissional deve buscar sinais e lesões óbvias. A vítima poderá assumir posições que denotem dor, segurando ou apontando para determinado segmento do corpo ou permanecer sentada para facilitar e melhorar a respiração. A avaliação subjetiva é feita simultaneamente, buscando informações obtidas da própria vítima ou testemunhas. Com essas informações podem-se obter detalhes do ocorrido ou do mecanismo de trauma, queixas e sintomas que o paciente relata.
Em vítimas conscientes, o profissional identifica-se, explicando o que irá fazer. Em seguida pergunta o nome da vítima, tratando-a sempre pelo seu nome. Segue a avaliação perguntando dia da semana, data do mês, onde ela está, as respostas corretas indicam nível de consciência adequado (escala de glasgow), devemos ressaltar que avalia-se o glasgow em vítimas inconscientes, dando-se prioridade para PCR.
A entrevista deve ser breve e direcionada, devendo-se questionar e observar a vítima quanto a presença de dor, sensação de formigamento, calor ou perda da sensibilidade em alguma região do corpo, perda da motricidade, se é portadora de alguma doença, se faz uso de medicação de uso contínuo, se é alérgico a algum tipo de medicamento e/ou alimento, quando foi sua última refeição, se faz uso de